A TRAGÉDIA NOSSA DE CADA DIA, VEMOS?

10 maio

Duro e triste saber que mais tragédias como esta do RS ainda virão.
Quando foi na Bahia, a Bahia dos pretos, mulatos, mestiços, nem tanta repercussão assim houve, né?
Haverá outras e não fará distinção entre etnias ou classes sociais. Assim foi a Covid19, tão sabotada, tanta canalhice. E os sabotadores estão aí, claro, sabotando e manipulando, até em nome de deus.
A tragédia será socializada, pra todas e todos.

Na Argentina o povo parou em greve geral outra vez contra a tragédia do governo fascista. Aqui foram quase seis anos, entre o vampiro traidor e o ESCROTÍSSIMO.
Lá o povo ainda luta.
O nosso povo ainda não chegou a esse ponto.
Falta vontade, falta cultura, faltam estímulos.
Falta a força da vontade.
Aqui é tudo muito pacífico e negociado.
Não há mudança estrutural pacificamente.
A burguesia no Brasil só conhece uma linguagem: prejuízos, prejuízos todos os dias. É, a burguesia é assim .
Desde a panela de teflon danificada, o copo quebrado, o prato quebrado, o carro arranhado, o pneu rasgado, a lanterna quebrada daquela Mercedes ou daquela Porsche, passeatas e a greve geral.
Mas não estimulamos.
Tudo muito negociado, até sermos derrubados.
É uma pena. Serão ainda algumas gerações. Se der tempo.

Não me vejo como um pessimista. Vejo-me como um realista já velho e bastante cansado. Mudanças! Não será “no meu mandato”.

RIO GRANDE DO SUL… A nossa tragédia é diária.
Todavia não somos brancos.
Sequer é necessária uma enchente para existir fome, sede, miséria, doenças e tristezas.
Não são lembrados os pretos, os mestiços, os pobres. Para esses não há suficiente emoção, compaixão, solidariedade ou amor.
A tragédia do cotidiano.
Lembremos da compaixão em outras localidades também. Pretos, mestiços, pobres estão precisando, e é o tempo todo. É a tragédia diária.

https://youtu.be/AzR0fTrDuF4?si=rGiPDccZVvA1BXGh

gustavohorta.wordpress.com

Sugerido como leitura complementar: Enchentes no RS: leia o relatório de 2015 que projetou o desastre – e os governos escolheram engavetar https://www.intercept.com.br/2024/05/06/enchentes-no-rs-leia-o-relatorio-de-2015-que-projetou-o-desastre-e-os-governos-escolheram-engavetar/

Ahhh, meu coração

9 maio

Ahhh, meu coração,
Toca em volume alto.
Toca muito uma canção,
Que muito parece a rosa, caída ali no asfalto.

Canção por vezes triste,
Algumas raras vezes farta em alegria.
Uma melodia que insiste
Em reconhecer que alegria é,
Tão somente, alegoria.

Essa música que bela pode até ser.
Entrada e entoada como uma melodia de nada.
Que de tão breve, medíocre, tal e qual, desaparecer.
De saída, saúda e acessa a canção cantarolada.

Ahh, meu coração cantarola saudades, insistente.
Saudades que a alegria violenta.
E alegria, acredite, tantas, e muitas insiste, ali renitente.
Quando a gente pensa que não, aguenta.

Tristeza tanta,
Muita.
Felicidade, sobrevivente,
Que à gente sustenta.
Obrigação conhecida.
Amiúde esquecida,
Recuperada, restabelecida.
Opção não haverá,
Ser feliz é a opção, acredite.

A gente sempre aguenta.
Vez por outra acredita que não é de nada.
Nessa gente, ali, sanguinolenta,
Gente como tantos, tão raro, ou nunca, sei lá, emocionada.
Quase nunca, mas ali na espreita,
Não ao lado esquerdo do peito, à direita.
Mentira fétida de lodo.
O tempo todo,
Não importa sofrer ou morrer.
Não importa nada.

Ahhh, meu coração sangra.
Sangra e seca.
Seca e singra no suave balanço
De águas, não das nascentes, secas.
Seja na sexta,
No sábado ou no domingo,
Acordado ou dormindo,
Ali a olhar a pedra incestada,
Avistada, aviltada e imponente.
Impotente ao algoz,
Que a ela corrói e corrompe,
Sem piedade,
Incompetente.

Ahhh, meu coração.
Queria escrever um poema de amor.
Ahhh, meu coração só canta
Essa canção de dor,
Que à minha felicidade espanta.
Busca distrair para poder,
Sem pudor,
Repetir a receita fiel
De amor,
Compaixão, solidariedade, com o sabor do mel e não do fel.

Quase tudo pode esperar.
Ou não.
Pedir perdão, aprender,
Com a razão de saber
Que tempo é vida.
Vida é, e tem que ser
Boa.

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Salve! Salve o ALMIRANTE NEGRO! Nojo aos branquelentos de sempre.

8 maio

Antisionismo não é antissemitismo

28 abr

Contudo, há muitos judeus e israelenses, conscientes dos crimes praticados pelo colonialismo sionista, que se envergonham com o que Israel tem feito em seus nomes. Esses judeus de princípios têm condenado consistentemente as violações de Israel contra os direitos humanos palestinos, seu colonialismo e o apartheid racista praticado sob o manto do judaísmo.

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da Wikipedia:

semita: O termo semita tem como principal conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.[1]

Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo judaísmocristianismo e islamismo possuem raízes semitas.

Devido a diversas migrações, não podemos falar de um grupo étnico homogêneo. Portanto, muitas línguas compõem a família semítica, incluindo as seguintes: acadianougaríticofeníciohebraicoaramaicoárabeetíope, gala, afar-sahoamorita e caldeu.

Não entendo.

25 abr

Não consigo não me emocionar às lágrimas.
Por que não se consegue alimentar a felicidade com alegria?
Por que esta atual necessidade tão pungente de odiar?
Escapa ao meu entendimento. Completamente.
Só consigo ficar triste.

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Eu tenho andado perdido

18 abr

Assisti ao que é dito neste arquivo qye recebi. Recomendo que vocês que me leem e me enchem de alegria em nossos encontros virtuais, ou não, que façam o “investimento de tempo/vida que assistam também.

Segue o arquivo que ganhei de presente hoje, logo cedinho de um colega, o Clóvis:

Uma conversa do Ailton Krebak e Eduardo Viveiros de Castro. Eu adorei.

pude escrever um agradecimento ao Clóvis: “Agradeço muito.
Há algum tempo pude identificar os brancos do hemisfério norte como uma doença, como uma praga. Aí passei a chamá-los de branquelentos.
Infelizmente, ou não, eu trago na minha amada miscigenação, um pouco de herança portuguesa – desejo ardentemente que seja dos mouros africanos.
Sou mestiço, ainda bem.
Os povos originários de hoje não são, a meu chucro juízo, não são somente os indígenas mundo afora.
Se alguém olhar com mais cuidado para as favelas, para as comunidades de pescadores, para as pessoas das palafitas, entre outras [o Oriente é farto em pessoas que vivem assim], irá perceber nestes lugares os permanentes sobreviventes.
Abraço saudoso, Clovão.
Agradeço muito por me enviar este arquivo. Adorei.”

Acho que tenho andado perdido por muito tempo. Tenho me perdido por tempo demais!

Às vezes, muitas vezes, eu esqueço das coisas importantes e acabei por me perder.
Esqueço até de desejar um muito bom dia!
Muito bom dia!
Chxuco chxuco ê (assista e vai entender)
MUITO BOM DIA PRÁ VOCÊS! Muito bom dia prá vocês!
Oxalá seja mesmo um dia muito bom!

Eu tenho andado perdido. Tenho andado perdido há tempo demais. Tenho mesmo desperdiçado muito tempo/vida em coisas, que na essência, não têm a menor importância.

Alguém pode perguntar: – Como a extinção da espécie pode não ter importância? Respondo com alegria e convicção que não tem a menor importância. Como eles ensinam tão bem e tão didaticamente (claro que haverá os que não entenderão porque não querem, mesmo que haja aqueles que não conseguem entender), já existem os sobreviventes.

Ao nosso redor, mundo afora!

Eu tenho andado perdido, caminhando por caminhos que estão a me levar a lugares onde não quero, com certeza, ir ou estar. E tenho andado em grande velocidade.

Entretanto, ainda que o caminho de volta seja, obviamente longo, vou voltar. Vou retomar uma rota, ainda com a cacofonia aí presente, uma rota para aquilo que realmente importa. Distribuir, ao longo de minha caminhada, amor, compaixão e solidariedade. Só isso importa. Meus próximos alguns anos que me restam, usarei meu tempo/vida de forma muito diferente.

Vou me esforçar neste empenho. Vou me esforçar.

Abraço grande. Recebam as bênçãos universais, abundantes e permanentes.

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É isso.

17 abr

É isso

Alexa, toca Kraftwerk.
Alexa, que dia é hoje?

  • “Bom dia, Gustavo. Hoje é quarta feira, dia dezessete de abril. Hoje é dia do blá-blá-blá.”
    Sigo ouvindo o grupo alemão.
    Bobagens me vêm à cabeça. O cansaço sobressai.
    Fico imaginando um local distópico, que só pode existir em minha cabeça atabalhoada.
    É isso. Atabalhoado.
    Vejo coisas ruins pela frente.
    A mina, nem sei qual delas, toca, insistentemente, sirenes. Despertou meu interesse e sobressalto.
    Ninguém sabe de nada. Exercício em simulação? Acidente real?
    Ninguém sabe de nada. Eu, muito menos.
    E os alemães tocam. E eu a escutar.
    Vejo a paisagem do mar de Boipeba. Minha cunhada publicou pelo telefone que era do meu irmão.
    Lembranças, saudades, dele. Saudades de Boipeba.
    A mina, o tribunal, o processo lá em Curutiba contra mim. Em Curitiba… Cabeça quente.
    O tribunal na capital federal, o presidente do tribunal.
    Ela inocentada. Será esta a minha sorte? Em Curitiba? Sei não. Ou sei. Em Curitiba…
    A sirenes continuam. As sirenes continuam. Já faz tempo. Já faz um bocado de tempo. Ninguém sabe de nada. Nem eu.
    Oxalá seja uma simulação.
    Os alemães tocam. Eu fico escutando. Radioactivity.
    Alexa, volume sete.

Amor, compaixão, solidariedade.
Felicidade. Sempre.
Recebam as bênçãos universais abundantes e permanentes. O universo não faz escolhas. Prevalece o acaso.
Sempre o acaso. Sempre. Sempre?

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Poucas vezes pude ver este “maremoto” de inteligência e simpatia!

15 abr

“MUSK” MERDA É ESSA? – II

14 abr

*‘MUSK’ QUE MERDA É ESSA?*

Isso tem nome: TRAIÇÃO À PÁTRIA!

14 abr