Eu tenho andado perdido

18 abr

Assisti ao que é dito neste arquivo qye recebi. Recomendo que vocês que me leem e me enchem de alegria em nossos encontros virtuais, ou não, que façam o “investimento de tempo/vida que assistam também.

Segue o arquivo que ganhei de presente hoje, logo cedinho de um colega, o Clóvis:

Uma conversa do Ailton Krebak e Eduardo Viveiros de Castro. Eu adorei.

pude escrever um agradecimento ao Clóvis: “Agradeço muito.
Há algum tempo pude identificar os brancos do hemisfério norte como uma doença, como uma praga. Aí passei a chamá-los de branquelentos.
Infelizmente, ou não, eu trago na minha amada miscigenação, um pouco de herança portuguesa – desejo ardentemente que seja dos mouros africanos.
Sou mestiço, ainda bem.
Os povos originários de hoje não são, a meu chucro juízo, não são somente os indígenas mundo afora.
Se alguém olhar com mais cuidado para as favelas, para as comunidades de pescadores, para as pessoas das palafitas, entre outras [o Oriente é farto em pessoas que vivem assim], irá perceber nestes lugares os permanentes sobreviventes.
Abraço saudoso, Clovão.
Agradeço muito por me enviar este arquivo. Adorei.”

Acho que tenho andado perdido por muito tempo. Tenho me perdido por tempo demais!

Às vezes, muitas vezes, eu esqueço das coisas importantes e acabei por me perder.
Esqueço até de desejar um muito bom dia!
Muito bom dia!
Chxuco chxuco ê (assista e vai entender)
MUITO BOM DIA PRÁ VOCÊS! Muito bom dia prá vocês!
Oxalá seja mesmo um dia muito bom!

Eu tenho andado perdido. Tenho andado perdido há tempo demais. Tenho mesmo desperdiçado muito tempo/vida em coisas, que na essência, não têm a menor importância.

Alguém pode perguntar: – Como a extinção da espécie pode não ter importância? Respondo com alegria e convicção que não tem a menor importância. Como eles ensinam tão bem e tão didaticamente (claro que haverá os que não entenderão porque não querem, mesmo que haja aqueles que não conseguem entender), já existem os sobreviventes.

Ao nosso redor, mundo afora!

Eu tenho andado perdido, caminhando por caminhos que estão a me levar a lugares onde não quero, com certeza, ir ou estar. E tenho andado em grande velocidade.

Entretanto, ainda que o caminho de volta seja, obviamente longo, vou voltar. Vou retomar uma rota, ainda com a cacofonia aí presente, uma rota para aquilo que realmente importa. Distribuir, ao longo de minha caminhada, amor, compaixão e solidariedade. Só isso importa. Meus próximos alguns anos que me restam, usarei meu tempo/vida de forma muito diferente.

Vou me esforçar neste empenho. Vou me esforçar.

Abraço grande. Recebam as bênçãos universais, abundantes e permanentes.

gustavohorta.wordpress.com

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