O ano é 2015. O mês é abril. É final de verão e início de outono. As folhas começam a cair. Parece mesmo que a natureza se prepara para uma nova geração, revitalizada por uma nova florada que com a primavera virá, após a dormência do inverno.
Mas não é sobre nada disto que eu quero falar. Observo que, cá entre nós, também há um outono. As máscaras caem. Todo dia cai uma e caem muitas. E com que frequência elas caem!
Contudo, os manipuladores de plantão tratam de minimizar, tratam de dizer que não é nada disso, tratam de dizer que “o que é que tem”? Tratam de dizer que o problema que assola o país é o governo petralha, um governo que, “pela primeira vez na história deste país”, investiga os cretinos corruptos e ladrões e, também pela primeira vez neste pobre país, está voltado ás necessidades básicas de nosso povo.
Os manipuladores de plantão, não tendo nada a dizer, às vezes se calam e outras vezes encontram alguma pedra para atirar, tentando escarafunchar ou mesmo inventando.
E como são criativos! E como há ecos solidários!
Se não têm pedra, inventam sem o menor escrúpulo e, sobretudo, com a certeza de que nada vai acontecer quando são, ou forem, descobertos. Muitos manipuladores estão por aí afora, produzindo, ou pelo menos tentando produzir, idiotas idiotizados como nós.
As máscaras caem, e o baile de máscaras continua, agora com o pessoal fantasiado de alguma outra fantasia, alguma outra alegoria. Desfilam suas ricas fantasias, tomam seus espumantes, carregam suas faixas e defendem o indefensável. Sofismam, mentem, iludem. Ou, pelo menos, tentam.
E estão absolutamente certos de que nós, idiotas idiotizados por eles, ainda continuamos a acreditar neles.
Eles são tão arrogantes e soberbos que sequer perceberam que já somos muitos a não nos deixar manipular por suas mentiras e sacanagens e que, além do mais, somos muitos a combatê-los, não com as mesmas armas cretinas, mas com as nossas convicções e com a nossa inabalável fé de que estamos nos tornando um povo, uma nação, mesmo contrariando seus mesquinhos interesses. E mostramos isto a todos os que querem ver. Bem sabemos que para ver não basta ter olhos, é preciso querer ver.
Já os vencemos uma vez, já os vencemos outra vez, já os vencemos de novo e os venceremos tantas vezes quantas forem necessárias. Assim será.
Estamos dispostos a lutar a luta a que o nosso destino como nação nos impuser. Lutaremos a luta, realmente, nacional.
Amor, compaixão, solidariedade.
Felicidade. Sempre.
Me pego a pensar se esses jornalistas não se questionam moral e eticamente. Por mais que estejam “salvando” o emprego… Era isso mesmo – em mentir -, que sonharam ao fazer a faculdade? Ou já queriam fazer um jornalismo de escândalos?
Triste legado moral que deixam aos próprios filhos!
Enfim, na esperança de que se afundem na própria podridão!
Abraços!
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Agradeço muito a mais esta visita carinhosa.
Nenhuma esperança há.
Hoje estão vendidos à direita, como sempre estiveram. Amanhã, se não tiver outro jeito, se vendem ao PT (é claro que não é a esquerda! – apenas menos ruim do que os fascistas do psdb.)
Abraço grande.
Amor, compaixão, solidariedade.
Felicidade. Sempre.
Gustavo Horta
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