O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil – Aula Inaugural de Luis Felipe no curso da UnB

7 mar

#LULALIVRE

Republicando: OS 13 HÁBITOS PARA SER UM MILITANTE EFICIENTE EM TEMPOS DE GOLPE
> https://gustavohorta.wordpress.com/2018/03/07/republicando-os-13-habitos-para-ser-um-militante-eficiente-em-tempos-de-golpe/

Hoje entendi porque os caras da direita acham que a turma do PT é de ladrões. Pensam que olham para o PT, olham para o espelho.

gustavohorta.wordpress.com

A CASA DE VIDRO

O uso da palavra “golpe” para designar os acontecimentos políticos de 2016, no Brasil, tornou-se motivo de disputa. Trata-se de algo recorrente: como “golpe” possui conotação negativa, remetendo a uma ação que foge às regras e é desenhada para pegar o oponente desavisado. Na maior parte dos contextos, “golpe” remete a um ato de deslealdade. Nenhum agente político a reivindica para si. “Golpista” é, sempre, o outro. As forças que derrubaram o presidente João Goulart por meio de um levante militar não admitiam ter desferido um golpe; enquanto estiveram no poder, o nome oficial daquela ação foi “Revolução de 1964”. E assim por diante.

Isso não quer dizer, porém, que a palavra “golpe” seja oca, despida de qualquer significado para além de seu uso interessado na controvérsia política. Com o passar do tempo, uma compreensão razoavelmente consensual do processo histórico recente há de se decantar. Não por imposição do dono…

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